quinta-feira, 26 de junho de 2008

Laboratórios ainda esse ano

Texto: Roberta Vasconcellos
Foto: Divulgação

Depois de estudos e análises, o projeto arquitetônico e civil dos laboratórios foi aprovado pela instituição (SATC) e prefeitura, a conclusão das obras está prevista para o final deste ano. Para o planejamento dos laboratórios, a faculdade contou com uma equipe de sete profissio-nais, entre arquitetos, engenheiros e técnicos.

O espaço vai oferecer um estúdio de TV, Rádio, e uma sala multimídia, onde serão feitas as produções acadêmicas. Segundo Nivaldo Hipólito, arquiteto responsável pela obra, “Vai ser uma obra de alto custo, muita tecnologia envolvida, e o mais importante, estrutura didática adequada”.

Lize Búrigo, coordenadora do curso de jornalismo, ressalta que as obras atrasaram devido à complexidade do projeto. “Foi preciso muito cuidado na escolha do local em função da acústica e cada material e produto indicados para o projeto, tiveram que passar pela aprovação da equipe envolvida”, afirma.

Para as aulas de Telejornalismo, câmeras já estão sendo compradas e para radiojornalismo, um estúdio profissional de uma emissora local está sendo locado para as aulas. Saiba mais sobre o curso de Jornalismo da Faculdade Satc.

Curso de Jornalismo da Faculdade Satc entrega o primeiro jornal impresso da instituição

Texto:Cristine Rodrigues
Foto:Claudio Toldo

O que começou com um simples projeto interdisciplinar, terminou em um completo jornal que foi totalmente produzido pelos acadêmicos das três fases do curso. O jornal impresso Ênfase, um trabalho de dois meses dos acadêmicos do curso de jornalismo da Faculdade Satc, foi entregue hoje aos alunos.

As tarefas foram divididas por fases, fazendo com que a primeira fase ficasse com a parte das imagens, a segunda com a parte dos textos e a terceira com a parte gráfica e revisão. Segundo a coordenadora do curso, Lize Búrigo, essa ligação entre todas as fases é importante e fez com que cada aluno se tornasse co-responsável pela produção do jornal.

A interação de todos neste projeto começou desde a escolha do nome: Ênfase. Cada fase sugeriu três nomes e os mais votados foram para uma segunda votação, onde participaram os professores do curso. Os alunos e coordenadores do jornal pretendem continuar com o projeto, que na próxima edição já contará com mais uma turma de futuros jornalistas, que ingressarão na faculdade pelo vestibular de inverno.

Agora é pra valer! Fiscalização de motoristas será feita com o bafômetro

Por Ana Paula Vieira
Foto: Divulgação

No dia 19 de junho, o Diário Oficial da União publicou uma nova Lei 11.705, que altera o Código de Trânsito Brasileiro, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva que proíbe a venda de bebidas alcoólicas ao longo dos trechos das rodovias federais nas áreas rurais, o que representa 85% da área fiscalizada. Além disso, determina que os motoristas não poderão ter nenhum teor alcoólico no sangue quando estiverem conduzindo veículos.

Esta determinação modifica a legislação brasileira que permitia concentração alcoólica de até 0,6 gramas por litro, o equivalente a duas latas de cerveja, três copos de chope, duas taças de vinho ou duas doses de destilados (80 ml). A partir de agora, a lei passa a considerar crime conduzir veículos com qualquer teor de álcool no organismo.
Para confirmar o consumo de bebida alcoólica, o agente de trânsito poderá submeter o motorista a testes de alcoolemia.

Os condutores flagrados pelo bafômetro estarão sujeitos a multa de R$ 955, perda de sete pontos na carteira de habilitação, por ser considerada falta gravíssima, e pode ter o direito de dirigir suspenso, assim como, quem beber e provocar um crime irá responder de forma dolosa, quando há intenção de matar.

O motorista que se recusar a fazer exames de bafômetros e de coleta de sangue para verificar a quantidade de álcool consumido estará sujeito às mesmas penalidades.


A partir de agora, a lei passa a considerar crime conduzir veículos com qualquer teor de álcool no organismo

Festa da Gastronomia agita Nova Veneza



Texto:Cristine Rodrigues
Foto das rainhas da festa: Divulgação

No último final de semana aconteceu a IV Festa da Gastronomia Italiana em Nova Veneza. Milhares de populares acompanharam as atrações artísticas e culturais, além da variada gastronomia italiana, ponto máximo da festa.

O prefeito, Rogério Frigo, disse estar emocionado com a reposta da população, que lotou a Praça da Chaminé, no centro da cidade. “Foi realmente incrível.Optamos por não contratarmos shows nacionais para valorizar a essência da festa que é a cultura italiana e graças a Deus conseguimos”, falou.

Frigo ressaltou ainda que a culinária sempre foi o forte do município, que apesar de pequeno é sede dos melhores restaurantes típicos da região. “Nossa cidade é tradicional em restaurantes. Gente do estado todo fala de nossa cozinha que certamente é um das melhores do estado”, contou.

Outro ponto positivo da festa, foi o carnaval de Veneza realizado no sábado a noite. As bandas Canzione Per Te e Musical Altas Horas, animaram os festeiros mascarados que se divertiram ao som de músicas italianas e marchinhas que marcaram época nas áureas festas de momo no país.

O celular em sua vida

Texto: Roberta Vasconcellos
Foto: Janete Trichez

Até o final da década de 80, as pessoas usavam tranquilamente, embora a valores altos, a telefonia fixa. Cada residência, pelo menos daquelas famílias que tinham condições de pagar as mensalidades e ainda comprar o número de telefone, tinha um, e assim, as pessoas viveram por muitos séculos saudavelmente.

A partir do início da década de 90 a telefonia móvel surgiu e o Rio de Janeiro foi a primeira cidade que recebeu a tecnologia no Brasil. Desde então, ano após ano antenas foram instaladas em outras cidades e dessa forma o celular foi ganhando o seu espaço em todas as famílias brasileiras.

No final da década de 90 o pré-pago surgiu, e assim, para aquelas pessoas que não tinham condições de pagar a mensalidade e utilizar o serviço perceberam uma boa opção para estar disponível em tempo integral e dessa forma começaram a se beneficiar também da comodidade oferecida pela tecnologia.

O mercado

Em pesquisa recente divulgada pela Anatel (Agência Nacional de Telefonia), em maio deste ano o Brasil chegou a 130.558.360 assinantes no Serviço Móvel Pessoal (SMP). Do total de acessos, 105.682.722 (80,95%) são pré-pagos e 24.875.638 (19,05%), pós-pagos.

A teledensidade, que é o indicador utilizado internacionalmente para demonstrar o número de telefones em serviço em cada grupo de 100 habitantes também tende ao crescimento. Em maio deste ano, segundo Anatel o Brasil alcançou o índice de 68,23, comparado a maio de 2007, quando o índice era de 55,68, o crescimento foi de 22,54%.

A pesquisa

Se por um lado a tecnologia vem para beneficiar o convívio em sociedade, as relações familiares e também profissionais, agilizando a transmissão de informações e também evitando mortes, salvando vidas, fotografando fatos inéditos. Por outro, tem tirado a privacidade de muitas pessoas, atrapalhado o bom andamento de aulas em colégios e faculdades, gerando constrangimentos em ônibus, mas o pior mesmo, e que ninguém tem observado, é que esse “amigo” pode se transformar em “bicho papão”.

O uso desenfreado do celular gera exorbitantes lucros para as empresas prestadoras de serviços, mas para o usuário final, as conseqüências a longo prazo podem ser bastante diferentes, especialmente ao se tratar da saúde. As radiações emitidas pelas antenas podem gerar danos irreparáveis na vida das pessoas. Mas, se a maioria ainda prefere acreditar que isso tudo não passa de mitos, basta ver os números já mencionados.

José Carlos Virtuoso (44), mestre em Ciências Ambientais, chegou a essa conclusão depois de estudar o tema em sua tese de mestrado, que tomou como base de discussão a implantação de antenas de telefonia móvel em bairros residenciais de Criciúma (SC) e região, especialmente no Bairro Michel e no Centro de Içara (SC).

Virtuoso coletou informações numa pesquisa de campo que revelaram a existência de um problema social, constituído a partir do temor que as pessoas têm em relação aos possíveis riscos a que são submetidas em função da exposição aos campos eletromagnéticos das torres de telefonia móvel.

O pesquisador ouviu ainda relatos de pessoas que apresentaram casos de doenças, como cânceres, tumores e depressão, ou sintomas como insônia, dores de cabeça e ansiedade. A forte preocupação estimulou a própria população a fazer experimentos com embriões de aves, realizados próximos a ERBs (Estações Rádio Base), cujos resultados – a despeito da falta de rigor científico – indicam que as autoridades da área da Saúde, por meio da Vigilância Sanitária, deveriam fazer um acompanhamento epidemiológico.

Esses estudos ainda estão surgindo, de forma lenta e paulatinamente no Brasil, mas pelo certo ou duvidoso, com a saúde não se brinca. “Até que seja comprovado através de estudos científicos, devemos nos policiar para minimizar os efeitos das radiações ao longo de nossa vida”, sugere Virtuoso.