segunda-feira, 30 de junho de 2008

Um sonho realizado

Por Suele Lodetti

Que a educação é à base de uma boa formação, não resta dúvidas, e quando o direito de estudar é negado a um adolescente porque ele possui uma pequena deficiência.

Deivid Savi Magenis completou 22 anos nesta última segunda feira, e não consegui estudar devido a uma pequena deficiência que possui. Esse adolescente ainda sonha em trabalhar em uma fábrica de cerâmica.

O jovem alimenta o sonho de trabalhar, e poder levar uma vida normal. “Eu quero trabalhar em uma fábrica de cerâmica, ou ser um locutor de rádio”, comenta.

O adolescente nunca trabalhou, com um pouco de dificuldades ele leva uma vida normal. Segundo a mãe Edna Savi ele tem atitudes de criança brinca de carrinhos e adora Games. “Fico muito triste, pois meu filho não pode trabalhar, não tem namorada, não sai para se divertir,” afirma.

Segundo o médico psiquiatra Marcos Paulo Nasif, Deivid possui uma pequena deficiência, o retardo mental FT1, que o impossibilita de trabalhar, por isso o garoto tenta se aposentar.
Deivid é um rapaz dependente não faz quase nada sozinho, tudo conta com a ajuda de sua mãe que não trabalha para poder dar toda a atenção desejada ao filho.

Deivid cursou até a quarta série do ensino fundamental na Escola Filho do Mineiro, onde aprendeu com muita dificuldade a ler e escrever, mas devido a sua deficiência não conseguia acompanhar os outros alunos.

Segundo a Diretora Maria Luzia Maciel Villain o aluno tinha um tratamento diferenciado. “Ele é especial, muito carinhoso, ganhava um tratamento muito especial mais não conseguia acompanhar a turma,” declara.

A Diretora ainda ressalta a importância de ter professores capacitados para atender esses alunos. “Na nossa escola temos vários estudantes que possuem pequenas deficiências, mas graças as estagiarias podemos dar toda a atenção necessária”, conclui.

Ele tentou fazer um curso de panificação no Bairro da juventude, mas não conseguiu concluir. Foi reprovado, pois não tinha noção dos perigos.

Se estudar em escolas com ensino regular ele não conseguia, sua mãe tentou colocar ele na escola da APAE, mais a tentativa foi frustrante. Ele não foi aceito, pois eles acreditavam que Deivid teria condições de estudar em qualquer escola.

Após alguns anos sem estudar, Deivid vê no Instituto Diomisio Freitas a chance de aprender. Faz dois meses que ele está freqüentando a instituição.

O adolescente ainda está em fase de adaptação, “ele não está cursando nenhum curso profissionalizante, ainda estamos trabalhando a parte comportamental, ele tem um descontrole”, declara a Orientadora pedagógica Maria Gorete Daros Deluca.

Segundo a orientadora deivid tem mostrado melhoras. “Ele tem autonomia, estamos tentando fazer com que ele consiga falar mais baixo, para que se sinta melhor, e para que melhore sua vida em casa,” ressalta.

Deivid freqüenta o Instituto à tarde, participa de um curso de informática, faz trabalhos artesanais, como prendedores que é o nível mais baixo, juntamente com atividades acadêmicas.

Depois de voltar a ter uma atividade o adolescente já esta colocando em prática o que aprende, ganhou um computador, e agora passa parte do tempo em que está em casa na frente do micro.

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