sábado, 21 de março de 2009

Baiana vem Para o sul em busca da realização de seu sonho

Por Mariane Rodrigues

Almerice Rodrigues de 25 anos sempre foi uma menina batalhadora e sempre lutou pelos seus sonhos.

Filha de pais humildes, Almerice vivia em uma cidade da Bahia chamada Formosa do Rio Preto, divisa com Piauí. Uma cidade pequena, pacata e repleta de crenças e costumes.
Em sua cidade, o mercado de trabalho é escasso. A profissão com mais oportunidades era de professora. Ela se formou professora e se transformou uma profissional exemplar porém não era isso que a baiana Almerice queria.

O sonho dela desde os 14 anos era ser escritora, nessa idade a menina escrevia poemas As pessoas falavam que ela tinha muito talento, e sempre adorou estudar, o que ajudava ainda mais a completar a vocação que surgira aos 14 anos.

Apesar das dificuldades devido à falta de recursos na educação Almerice não desistiu. Esforçava-se cada vez mais batalhando pelo sonho de um dia poder escrever livros de poemas e contos. Por isso ela resolveu fazer algo relacionado a letras, e optou pelo curso de Jornalismo.

Só que na cidadezinha onde ela vivia não tinha o curso, o mais próximo seria em Manaus, porém era uma cidade de difícil acesso, pois só se chegava lá de avião ou de barco. Almerice veio para Criciuma cursar jornalismo na Satc.

“Fiquei muito feliz em saber que tinha sido aprovada para estudar na Satc, então contei para minha família e disse que viria. Não iria adiar mais uma vez a realização do desejo de ser jornalista e um dia escrever um livro”.

Sua vinda para Criciúma foi muito difícil. Seus pais não queriam que ela viesse, mas ao longo do tempo eles viram que não tinha como impedir a menina de realizar o sonho.

“Quando Cheguei a Criciúma tive um pouco de medo pela violência que as pessoas comentavam. Fui me adaptando ao modo de vida da cidade, pois era tudo novo pra mim. As pessoas, os costumes, até o modo de falar. Foi difícil arrumar emprego, mas por enquanto estou adorando principalmente os estudos”.

Toda essa trajetória valeu a pena pois mostrou toda a dedicação de uma baiana “arretada”valeu a pena.

“Eu tinha saúde, bem estar, condições financeiras, mas era uma garota infeliz, porque quero jornalista. Me chamaram de louca, posso até ser, mas essa loucura tem me tornado a pessoa mais feliz do mundo e é isso que me interessa. A saudade é grande mas esta valendo muito a pena pois estou me realizando.”



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Um comentário:

Anônimo disse...

Virei matéria, estou no caminho... hahaha